top of page

Diretor de Edição: Lucas D. Ribeiro

SEXTA-FEIRA, 6 DE JULHO DE 2017
5ª Edição Cascavel/PR 

Calçadas de concreto

        Todos os dias que vou andando para o trabalho, passo na frente de uma casa de esquina, a casa é enorme, linda, maravilhosa, abandonada e está a venda. Depois de um tempo, a placa já não estava mais ali, muito menos a árvore que sucumbia a casa, e nem preciso comentar sobre a calçada e a grama, né? Foram para o saco! Quando vi todas essas mudanças, pensei: vão colocar grama, plantar aquelas árvores que não tem aquelas raízes grossas e que destroem as calçadas, vão até colocar paver, menino – paver: é uma calçada ecológica. Mas não, fizeram a calçada de concreto mesmo.

00001
00002

Autora: Martta das Cruzes Credo, 18 anos, nunca usou um orelhão  e pensava que as cabines telefônicas eram apenas enfeites como as inglesas.

Arte de Lucas Alves.

00003
Página 1/2

    Em entrevista ao MJ, Carlos André Júlio Vasconcelos da Bezerra Costa Andrade Alves afirmou que “[...] não gosto de ar-condicionados e muito menos de ventiladores, não gosto de nada que é falso”. O vídeo de seu desabafo está percorrendo os quatro cantos das mídias sociais, há até famosos comentando a enquete da MJ:  Ar-condicionado   e    ventiladores, 

A Escolha Do(a) Novo(a) Presidente(a)

     Levei um susto quando descobri que as cabines telefônicas ainda funcionavam, talvez eu leve um susto ainda maior quando eu descobrir que ainda vendem cartões. Espera... vendem?

Canos

         Por que insistem em deixá-los aos olhos do público? 75% das casas que vejo, há canos descendo pelas paredes. Falta de planejamento? Não sei. Se até grandes redes de supermercados deixam os canos a disposição da comunidade, imagina aqueles que não têm condição de esconder um?!

 

        Canos, há canos na minha cidade. Repare, pois na tua há também.

Ar-condicionados e ventiladores, inimigos ou amigos?

ELEIÇÕES

inimigos ou amigos? Carlos André Júlio Vasconcelos da Bezerra Costa Andrade Alves comentou o caso disparando que pela primeira vez o Brasil vai ser unir por uma causa nobre. Mas a enquete não mostra muito isso, neste exato momento, a pesquisa não pende para nenhum lado, está meio a meio. Parece que mais uma vez o Brasil vai se dividir!

Comerciante reclama: calçada virou cama de indígenas e andarilhos.

Eleições

MANCHETES DE JORNAIS

“Vote em quem menos falar de Deus”, já dizia minha vó, Maria Rita de Cássia Jesus, ateia e devota de causas sociais e comunista, mulher de fé, fé em greves e ativismo.

*MANCHETE NÃO PARTIDÁRIA*

“Vote em quem menos for currupto”, já dizia meu tio, José do Sacramento Chagas, piadista do é pavê ou para CUmê, nascido nos anos 80, serviu ao exército, acredita na intervenção Militar, vota para aquele que não estupra mulheres consideradas socialmente feias, quer um Brasil melhor, quer dizer, um Sul melhor.

00004

    O que é arte?, se não um bando vagabundo andando pelado em museus e transando com macacos.

     Pichação é algo que não é muito aceito como tantas outras coisas que também não são lá muito aceitas. Eu gosto de pichação. Pichação é arte. É algo que expressa sentimentos. É algo que consegue te fazer parar por um momento para refletir sobre o que está escrito, sobre o que tu estás vendo.

  Tem um prédio na Rio Grande do Sul que o térreo é todo pichado. Não são frases, ou, deixe-me expressar melhor: são frases, mas eu não consigo lê-las,  é  como se

estivessem em chinês. Enfim, aquilo é tão lindo. Tão único. É uma paisagem para uma câmera e um poema para um poeta.

   Há também, uma casa na Salgado Filho, além de ter um desenho de uma senhora, há coisas escritas que entendo e outras que não. Fora que a tinta da casa está desbotada, é um bege, com janelas marrons e grades vermelhas. Aquilo é tão bonito. Fico encantada toda vez que passo por lá.

   Não se esqueçam: Pichação é crime! Infelizmente? Não sei.

“Vote em quem menos citar a família-tradicional-brasileira”, já dizia meu filho, assumidíssima, viada dos pés até a cabeça, que curte aquela tal de Pabllo Vira-Gay, fala afeminada e diz que é ativa. 

Homem bi é visto usando cabine telefônica.

“O mundo seria melhor sem diversidade”, diz Pastor.

     Imagina como o mundo seria um lugar lindo: Todos de mãos dadas (de forma que fique um homem e uma mulher), mulheres se vestindo como mulher, homens se vestindo como homens, mulher beijando homem, homem beijando mulher. Crianças em um grande jardim lendo a bíblia, longe de exposições de arte. Imagina um mundo sem arte? Bebês sendo trazido por cegonhas e cientistas caçados e executados como foram as  bruxas,   os  judeus,    os  homossexuais, 

enfim, os que não tinham um Deus-Cristão no coração. Imagina um mundo, uma só raça, uma só religião. A paz reinaria, todos desfrutariam do céu e Deus nos abençoaria com dias de sol, não haveria mais furacões para nos castigarem, não haveria mais o descontentamento de Deus com os seus filhos. A corrupção já não existiria mais, o amor seria abundante, guerras estariam no passado e a paz no futuro.

Arte não existe, arte é coisa de comunista!

Por que as mulheres atravessam a rua quando percebem um homem caminhando em sua direção?

Autor: Jimmy da Silva Souza Pereira, é vice-presidente do MBL (Move o Brasil Livre).

Pichação

    Talvez se não fosse crime não teria aquela adrenalina de estar quebrando a lei. Acredito que as pessoas nunca entenderão a arte de pichar, porque, a pichação quebra todos os padrões e paradigmas do que é bonito e não é qualquer um que sente o que muitos sentem vendo aquilo.

    Não estou incentivando ninguém a pichar. Só estou dizendo o que acho sobre a pichação. Pichação é arte. É a arte de ler, refletir e deslumbrar.

  E claro, tem aquelas pichações ofensivas. Mas o mundo é assim. Enquanto alguns fazem o bem, outras, o mau. São dois lados que lutam por espaço e poder. São duas obras, uma dotada de valor e a outra, de ódio.

#DEFESA

“Preso é encaminhado para a delegacia”, diz CGA.

Espaços em brancos

Arte de Mariana, retirado da revista "LGBTQ+ e Ativista".

Arte de Uiviado, retirado da revista "Mundo LGBTQ+".

A SERVIÇO DA MINORIA

ELEIÇÕES

Desde 2017
bottom of page