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E se estivermos errados sobre tudo?

  • oneprince.
  • 12 de out. de 2015
  • 2 min de leitura

E se o inferno não for tudo aquilo que pensamos que é? E se Lúcifer não for o grande vilão? E se os bandidos tivessem uma infância melhor, ainda seriam o que são hoje? E se a Bíblia não passasse de um livro? E se o seu Deus não passasse de uma história para amedrontar crianças? E se seus pais não fossem tudo o que pensam que são? E se eles não passarem de farsantes que pregam o que acham que é certo? E se o seu grande amor não passasse de um babaca que nunca poderá te amar? O que você vai fazer? Lutar ou deixar rolar? Mudar a história ou deixá-la acontecer como tem que acontecer? Não sou o homem que vai responder essas perguntas e não sou aquele que vai mudar o que dizem. Cada um pensa de uma forma e acha certo aquilo que o convém. Julgamos aquilo que não conhecemos e que acreditamos não ser o certo.


Eu não tenho capacidade de dizer o que somos. Estou em dúvidas entre porcos traidores - que matam sua própria espécie pelo fato do próximo não crer nas mesmas coisas, ou agir da mesma forma - ou de ovelhas negras - que nascem normais e durante o seu crescimento, vai mudando de lado, vai acreditando em coisas e o resto já se sabe. Por que somos assim? Por que simplesmente não podemos aceitar as diferenças do outro? Por quê?


Eu fui obrigado a aprender que o amor não é tudo aquilo que pensamos. O amor não é tudo aquilo que fizeram a gente acreditar que seria. Eu, ás vezes, nego a sua existência, e a negação é só uma confirmação do quanto os boatos são verdadeiros: o amor existe, sim. Ele está entre nós. Aí eu me pergunto com toda a ingenuidade e sinceridade que ainda existe dentro de mim: se o amor não é tudo aquilo que pensamos que é, que fizeram a gente acreditar que é, então, podemos estar errados sobre tudo, não podemos? Sobre o inferno, sobre Lúcifer, sobre Deus, sobre os bandidos, sobre os mocinhos, sobre tudo. Com essa dúvida que percorre meu corpo, eu me pergunto: O quão patético a minha existência é? É só algo de ruim me acontecer que duvido até da minha sombra. É só algo de ruim me acontecer que sinto vontade de morrer, de não existir nunca mais, de querer de uma vez por todas encontrar paz. Eu não me importo se estou certo ou errado, se os seres humanos são porcos traidores ou ovelhas negras, eu não me importo. Eu só quero encontrar paz para não ter que viver mais um dia intensamente feliz e o outro, totalmente triste e desmotivado. Eu acho que sou fraco demais para viver entre homens de guerras. Sinto muito, mas eu quero morrer.


 
 
 

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