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A porra dela.

  • oneprince.
  • 13 de dez. de 2015
  • 1 min de leitura

E eu espero com toda a impaciência existente no meu ser - feito de pedaços de ossos, carnes e sentimentos indecifráveis, volúveis e indefinidos - o reencontro com o meu amor. E eu espero com toda a pressa que possa me habitar o destino nos unir, o fingimento acabar e a vida recomeçar como se nada tivesse me atingindo e me feito sangrar. E eu espero, de coração, não ter que continuar mantendo conversas desagradáveis só por conveniência e educação com pessoas horrivelmente desinteressantes. Posso estar cometendo um erro terrível, mas isso não muda o fato de que as pessoas me cansam, me irritam e me deixam exposto. E eu espero, de coração fechado, alma remendada e feridas cuidadas nunca mais me sentir vulnerável, apaixonado, amado ou qualquer outra besteira antiquada e estúpida. E eu espero nunca mais ter que esperar qualquer coisa. De agora em diante, a única pessoa que pode me ferir ou interferir no que sinto, no que faço, sou eu mesmo. Isso é um pedido de paz, me deixem em paz. O que é isso? São apenas sentimentos momentâneos que estão se alastrando perante os meus dias longos e tediosos. Estou perdendo o controle. Dizem que há tempo para tudo, então, talvez, seja a hora de escolher o meu: reinventar-se.


 
 
 

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