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circo

  • oneprince.
  • 27 de fev. de 2016
  • 1 min de leitura

céu que me acompanha e me esmaga; sol que me cega e me preenche de luz; lua que ilumina a escuridão de sentimentos dentro de mim e me dá esperança; árvores que me protegem de traições e me dão abrigo em dias de conspirações; prédios que me dão saídas fáceis e tonturas; remédios que não conseguem me libertar do que vivo, do que sinto.

com ele, tudo era mais intenso.

sem lados ruins e pensamentos que se tornavam suicidas.

que azul pálido é esse?

cadê os ombros fortes para continuar negando que o nosso amor, não é mais teu, nem meu?

quem és tu, Passado?, que ousa roubar o “nosso amor”?

quem és tu, Presente?, que ousa me tirar dois, três tons do céu por dia?

o universo conspira ao meu favor. seus fantoches estão contra mim.

resta deitar-me como vivo, se sentindo morto e desejando ser um objeto inanimado.

 
 
 

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