top of page

Tá lá.

  • oneprince.
  • 8 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Tá lá. Eu sei. Tá lá. Intacto. O sentimento. Tá lá. A alegria também. Não posso reclamar. Tá lá. O amor tá lá. O amor mais simples. O amor por algo que criou. Tá lá. Tá tudo lá. Cada gota de suor. Cada rastejar. Cada ligação. Cada escapada. Cada necessidade de mais adrenalina. Tá lá. Tá lá. Tá tudo lá. Eu sei. Eu sei. Tá tudo lá. O quanto isso soa responsável? O quanto isso é irresponsável? Tá tudo lá. Mas não deveria estar. O quanto tudo isso soa como mais um maluco que não sabe administrar tudo o que sente? Que não sabe seguir em frente? Qual a diferença entre um perseguidor e o que está lá, dentro dele? Qual é a diferença entre um maníaco e ele? Tá lá. Tá tudo lá. Ás provas do crime e as pistas da obsessão. Tá tudo lá. Tá lá. Dentro dele. Ele é um criminoso. Está nos olhos dele. Está naquela preocupação de encontrá-lo, de ficar procurando e procurando e procurando. Olhando para todos os lados. Verificando as placas de carro que passa por ele. De tentar encontrar o que não é para ser encontrado. Tá lá. Tá tudo lá. Isso é uma prova, não é? Ele deve ser punido. Tá lá. Tá tudo lá. Tá lá. Eu tô falando. Ele é culpado. Dê um jeito nesse agressor. Ele precisa ser condenado a morte. Mate-o. Não percam a chance. Tá lá. Tá lá. Tá tudo lá. O sentimento. Tá tudo lá. Cada atitude. Cada palavra. Repetindo e repetindo. Aproveite enquanto as memórias estão frescas. Aproveite enquanto o rapaz se comporta como um gravador. Grave. Vai lá. Tá tudo lá. Dentro dele. Abre-o. Descubra. Não deixe esse crime passar impune. Eu sei que é capaz. Tá lá. O sentimento. Tá tudo lá. Tá tudo lá. Vá. Apresse o passo. Tá tudo lá. Por que não está correndo? Tá tudo lá. Vá. Vá. Tá tudo lá… você vai ver… tá tudo lá… você só precisa fazê-lo lembrar.

 
 
 

Comentários


Arquivo
Redes Sociais
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
bottom of page