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doze de junho.

  • oneprince.
  • 22 de jul. de 2017
  • 1 min de leitura

Oi, amor. No ônibus, pensei em ti; exculpei duas frases curtas na mente e tive um deslumbre da sua face; na aula de técnicas te citei e na de contabilidade tive a necessidade de exprimir o seu nome pela a boca, mas achei demais, calei-me;


oi, amor, estou com saudades do teu olhar sobre mim; estou com saudades de achar engraçada a forma que tu andas e fala;


oi, amor, vi tantos casais hoje, senti tanta raiva por não ser mais um casalzinho andando de mãos dadas;


oi, amor, tento tantas vezes ao dia ser diferente, pensar diferente, agir diferente que, hoje, eu só queria ser mais um;


oi, amor, é doze de junho e eu abriria mão da minha política de não-comemorar-datas-comemorativas e de não-ser-consumista;'


oi, amor, o amor acaba com todos os meus ideais. o amor fode comigo. a distância, a vida, tu. todos fodem comigo.


 
 
 

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