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Discurso de Quase Independência.

  • oneprince.
  • 13 de out. de 2017
  • 1 min de leitura

não sou um país preso em uma colônia inglesa, espanhola ou portuguesa; não sou refém de ditadores religiosos ou/e indivíduos ditos como evoluídos, engajados de "conhecimentos" e vestes; não possuo minas de ouro, de prata, de cobre ou de cocaína roubadas de mim; não sou santo para que eu implore que deixem os pedidos sem pé nem cabeça para os deuses; não sou um conquistador descobrindo um governo tirano ou um traficante declarando independência aos usuários; eu sou apenas um cara, um cara de 1,75 de altura, moreno, gay, barbudo e cabeludo, tentando navegar entre mágoas e receios, com uma espada na cintura e com uma bandeira sacudindo no ar acima da cabeça em uma pintura do romantismo... pego o binóculos e procuro na história da humanidade algum resquício de algum homem/mulher que já se viu livre de humanos... não encontro, quiçá, a resposta esteve na Biblioteca de Alexandria ou em livros queimados por nazistas ou ainda, nunca existiu

como a esperança de dias melhores.


 
 
 

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