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Emanuele

  • lucas d. ribeiro
  • 20 de out. de 2018
  • 1 min de leitura

O céu estrelado e eu aqui, chorando, de alegria; de saber que tenho a Emanuele e, quando eu chegar em casa, o meu (não é uma declaração de posse, apenas uma forma carinhosa de dizer que o tenho na minha vida) amor. Eu tenho um amor na minha vida e tu? Tu amas alguém? Eu amo. Inventam de tudo para que o amor que eu sinto seja reprimido, esquecido e até mesmo, morto. É 2018 e ainda temos que mergulhar nesse assunto. Saia de sua casa nesse exato momento e vá ver o céu. São cinco e trinta da manhã. Desfrute das estrelas, sinta o vento, encante-se com o amor. Há rostos cansados no ônibus, quem são essas pessoas? Elas já amaram alguma vez? Em quem elas votam? A alegria me enche por um segundo para que as horas seguintes sejam de medo e frustração. O céu está azul, porra! E há estrelas aparecendo no céu. Seres humanos ainda estão acordados, alguns cozinhando, alguns voltando para casa, alguns na rua por não terem casa, alguns estão levantando em um domingo de céu azul para irem trabalhar... Tem um céu azul acima do teto do ônibus, não vejo deus, não vejo deuses, não vejo deusas, não vejo santos, não vejo criaturas endeusadas... eu olho pela janela do ônibus e vejo um céu azul.


 
 
 

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